PÁRA-QUEDISTAS (BOINAS VERDES)
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Até 2006, as Tropas Paraquedistas constituíam um corpo militar com uma estrutura integrada e comando unificado, primeiro, dentro da Força Aérea (Comando do Corpo de Tropas Pára-quedistas) e, depois, dentro do Exército (Comando de Tropas Aerotransportadas). Essa estrutura e a autonomia administrativa, operacional e de formação que daí advinha, tornava os Paraquedistas quase num ramo independente das Forças Armadas. Desde 2006 deixou de haver uma estrutura e comando unificado das Tropas Paraquedistas, estando, no entanto, todas as unidades paraquedistas dependentes da Brigada de Reacção Rápida.
A Companhia de Precursores é uma unidade de elite que está organicamente colocada no BAAT (Batalhão Aeroterrestre), da Escola de Tropas Pára-quedistas. A Companhia de Precursores Aeroterrestres (CPrecs) constitui encargo operacional da Brigada de Reacção Rápida (BRR), e um elemento chave vocacionado para a infiltração aérea, através da queda livre operacional.
MISSÃO:- Reconhecer e operar Zonas de Aterragem de aeronaves de asa fixa e móvel, e de Lançamento de pára-quedista, estabelecendo as ajudas necessárias à navegação e às comunicações de controle de tráfego aéreo, em condições de ambiente hostil e austero;
- Efectuar reconhecimentos em proveito do Comando da operação aerotransportada;
- Efectuar operações de acção directa de carácter limitado
RANGERS
O Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE), (antigo Centro de Instrução de Operações Especiais (CIOE)), sediado na Cidade de Lamego, é uma unidade territorial do Exército Português destinada a formar tropas na área das Operações Não Convencionais.
O CTOE engloba como sua sub-unidade, a Força de Operações Especiais, composto por unidades de operações especiais especializadas em acções directas e indirectas.
O CTOE foi criado em 16 de Abril de 1960, a partir do Regimento de Infantaria Nº 9, que havia sido transferido para Lamego em 1839, com o objectivo de formar unidades especializadas em contra-guerrilha, operações psicológicas e montanhismo. Para lá são enviadas companhias especialmente seleccionadas de vários regimentos que, depois de instruídas, são transformadas em Companhias de Caçadores Especiais. Essas companhias foram a principal força de intervenção do Exército Português, no início da Guerra do Ultramar.
Mais tarde foi decidido deixar de formar unidades especializadas em operações especiais e passar a dar essa instrução a militares especialistas, que depois são distribuidos por todos os batalhões do exército.
COMANDOS
Os Comandos são uma força de elite do Exército Português com treino avançado para a realização de operações ou manobras que envolvam alto risco e baixo índice de sucesso, que poderiam ser apenas realizados por uma infantaria altamente qualificada.
A instituição nasceu como força especial de contra-guerrilha, correspondendo à necessidade do Exército Português de dispor de unidades especialmente adaptadas a este tipo de guerra com que, em 1961, se viu enfrentada, durante a guerra colonial portuguesa.
A força destinava-se a:
Realizar acções especiais em território português ou no estrangeiro;
Combater como tropas de infantaria de assalto;
Dotar os altos comandos políticos e militares de uma força capaz de realizar operações irregulares
CORPO DE FUZILEIROS
O Corpo de Fuzileiros são tropas especiais da Marinha Portuguesa, estando vocacionado para a realização de operações anfíbias, reconhecimento costeiro, abordagem em alto mar, segurança de navios de guerra e defesa de instalações navais.
Os Fuzileiros Navais Portugueses têm origem directa na mais antiga unidade militar permanente de Portugal, o Terço da Armada da Coroa de Portugal, criado em 1621. De notar, no entanto, que já desde 1585 existiam tropas especializadas para guarnecer a artilharia e a fuzilaria nos navios de guerra portugueses. O Terço da Armada foi logo considerado uma unidade de elite, ficando inclusive responsável pela guarda pessoal do Rei de Portugal.
Como unidades operacionais, aquarteladas na Base de Fuzileiros, existem:
Batalhão de Fuzileiros Nº2;
Unidade de Polícia Naval;
Destacamento de Acções Especiais;
Companhia de Apoio de Fogos;
Companhia de Apoio de Transportes Tácticos.
O Destacamento de Acções Especiais (DAE) da Marinha Portuguesa é uma força de elite criada em 1985 e vocacionada para a realização de operações especiais em ambiente marítimo ou costeiro, pelos interesses de Portugal. O DAE depende directamente do Comando do Corpo de Fuzileiros sendo os seus militares recrutados de entre os membros daquele corpo. O DAE caracteriza-se pelo seu elevado nível de secretismo em relação às suas actuações, organização interna e elementos constituintes.
A actividade do DAE é altamente confidencial. A unidade está preparada para a realização de operações de resgate, incursões em território hostil, reconhecimento, sabotagem e outras. Sabe-se que tem participado em operações de combate ao narco-tráfico e contra-terrorismo em alto mar. Existem também rumores da sua participação em operações clandestinas no interior de países estrangeiros.
A sua acção mais conhecida foi a participação na força naval e anfíbia portuguesa que procedeu à protecção e evacuação de cidadãos estrangeiros durante os confrontos civis na Guiné-Bissau em 1998. Posteriormente o DAE assegurou a segurança dos diplomatas portugueses que se deslocaram ao interior daquele país para procederem à mediação do conflito entre as forças governamentais e revoltosas. Mais recentemente (2006), o DAE participou na missão da EUROFOR RD Congo (Força Militar da União Europeia), onde esteve integrado na Componente de Operações Especiais constituida, além do DAE, por Unidades de Operações Especiais da Suécia e de França. Nessa missão esteve envolvida em várias acções militares na República Democrática do Congo.