TRÓPICES

"NENHUM SOLDADO GANHA A GUERRA DANDO A VIDA PELO SEU PAÍS, MAS SIM FAZENDO COM QUE O INIMIGO DÊ A VIDA PELO SEU" (GEORGE SMITH PATTON)




UM SITIO PARA UM GRUPO RESTRITO DE USUÁRIOS.



SEMPRE PRONTO...






quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

PÁRA-QUEDISTAS PORTUGUESES.

A NOSSA HISTORIA:
A unidade foi prevista aquando da promulgação da Lei 2005 (artº nº9) de 27 de Maio de 1952, a mesma que criava a Força Aérea Portuguesa como ramo independente das Forças Armadas. Com o artº 20 do Decreto-lei nº 40395 de 1955 (Regulamento para a Organização, Recrutamento e Serviço das Tropas Pára-quedistas) é autorizado, pela primeira vez na história dos uniformes das Forças Armadas Portuguesas, o uso de uma boina como cobertura de cabeça. Às tropas pára-quedistas foi designada a cor verde, o que lhes valeu a alcunha de Boinas Verdes.
Em 1956, é criado o Batalhão de Caçadores Paraquedistas da Força Aérea, onde é integrado o núcleo inicial de militares paraquedistas. O batalhão é aquartelado em Tancos, que se torna - desde então e até à actualidade - no centro de paraquedismo militar português. Vizinha ao quartel dos paraquedistas, fica a Base Aérea de Tancos onde a Força Aérea cria a unidade de transporte e treino de tropas paraquedistas, equipada com aviões Junkers Ju-52
Com o início da Guerra do Ultramar, o Batalhão de Caçadores Paraquedistas envia companhias de caçadores paraquedistas, primeiro para Angola e depois para a Guiné Portuguesa e Moçambique. As tropas paraquedistas tornam-se a principal força de intervenção das Forças Armadas Portuguesas, nos primeiros tempos da guerra, juntamente com algumas companhias de caçadores especiais do Exército. Ao mesmo tempo que o Batalhão de Caçadores Paraquedistas sobe de escalão, sendo transformado em regimento, as suas companhias destacadas em África dão origem a batalhões independentes. Em 1961 são criados o Batalhão de Caçadores Pára-quedistas nº 21, em Luanda (Angola) e o BCP 31, na Beira (Moçambique), em 1966 é criado o BCP 12, em Bissau (Guiné) e, em 1968, é criado o BCP 32 em Nacala (Moçambique).
No âmbito da reestruturação das Forças Armadas Portuguesas é decidida a fusão das Tropas Paraquedistas e das tropas de Comandos num único corpo militar que ficaria na dependência do Exército Português. A 1 de janeiro de 1994, o Corpo de Tropas Paraquedistas é transformado no Comando de Tropas Aerotransportadas do Exército, com uma estrutura territorial semelhante ao anterior. O Regimento de Comandos é extinto, sendo os seus militares habilitados como paraquedistas integrados no CTAT e, os restantes, dispersos por diversas unidades. Uma maior transformação dá-se na força operacional. A antiga Briparas é transformada na nova Brigada Aerotransportada Independente, que, além de três batalhões de Infantaria, passa passa a dispor de subunidades de Artilharia, de Engenharia e de reconhecimento blindado. Em teoria, quase todos os militares da brigada, inclusive os das subunidades de apoio de combate, deviam ser paraquedistas. Na prática só os batalhões de Infantaria atingiram os quase 100% de membros paraquedistas.                                                                   
O CTAT acabou por ficar com as seguintes unidades territoriais: Comando e Estado-Maior, Companhia de Transmissões e Escola de Tropas Aerotransportadas em Tancos, Área Militar de S. Jacinto em S. Jacinto, Regimento de Infantaria Nº 15 em Tomar e Regimento de Infantaria Nº 3 em Beja. Além disso, ainda forneciam subunidades operacionais à BAI outras unidades territoriais como a Escola Prática de Engenharia, o Regimento de Artilharia Nº 5 e o Regimento de Cavalaria Nº 3.
Na década de 1990 e na década de 2000 o Comando de Tropas Aerotransportadas foi responsável pelo maior número de tropas portuguesas que serviram em missões internacionais. Destacam-se as operações na Bósnia, Kosovo, Timor Lorosae, Macedónia e Afeganistão.
Em 2006, no âmbito da reorganização do Exército Português, dá-se a extinção do Comando de Tropas Aerotransportadas. Pela primeira vez, desde 1975, deixa de haver um comando unificado responsável pelas Tropas Pára-quedistas de Portugal. Mantém-se como principais unidades paraquedistas a Escola de Tropas Paraquedistas, o Batalhão de Apoio Aeroterrestre e dois batalhões paraquedistas. Todas estas unidades dependem da Brigada de Reacção Rápida - resultante da transformação da antiga BAI - mas esta passa também a incorporar unidades não-paraquedistas, como as Tropas Comandos e as Tropas de Operações Especiais.
Em 1955 os paraquedistas foram pioneiros, no âmbito das Forças Armadas Portuguesas, no uso de dois itens especiais de fardamento: o Uniforme Camuflado e a Boina. Ao contrário das sugestões iniciais de adopção de uma boina de cor vermelha ou marron, seguindo o exemplo das tropas paraquedistas até aí existentes em outros países, o ministro da defesa de então, Santos Costa decidiu adoptar a cor verde. Segundo consta a cor verde era a da tinta da caneta que o mesmo usava para assinar os seus decretos. Desde essa altura até à actualidade, o principal símbolo dos paraquedistas portugueses é a Boina de cor Verde Claro (chamada Verde Caçador Paraquedista). Por essa razão, os paraquedistas portugueses têm a alcunha de "Boinas Verdes

A NOSSA BOINA!


OS MANDAMENTOS DE UM PÁRA-QUEDISTA:

1º O Pára-quedista é um soldado de elite. Procura o combate e treina-se para suportar toda a dureza. Para ele a luta é a plena manifestação de si próprio.

2º O Pára-quedista cultiva a verdadeira camaradagem. Só com a ajuda dos seus Camaradas consegue vencer, e é junto deles, e por eles, que morre.

3º O Pára-quedista sabe o que diz e não fala demasiado. A indiscrição causa, normalmente, a morte.

4º O Pára-quedista é calmo, prudente, forte e resoluto. O seu valor e entusiasmo dão-lhe o espírito ofensivo que o arrastará no combate.

5º O Pára-quedista sabe que as munições constituem o que de mais precioso tem frente ao inimigo. Os que atiram inutilmente, só para se tranquilizarem, nada valem, são fracos e não merecem o nome de Pára-quedistas.

6º O Pára-quedista não se rende. Vencer ou morrer constitui para ele ponto de honra.

7º O Pára-quedista sabe que só triunfará quando as suas armas estiverem em bom estado. Por isso, obedece ao lema: "Primeiro cuidar das armas, só depois dele próprio".

8º O Pára-quedista conhece a missão e a finalidade de todas as suas operações. Se o seu comandante for morto, poderá, ele sozinho, cumprir a sua missão.

9º O Pára-quedista combate o inimigo com lealdade e nobreza. Mas não tem piedade dos que, não ousando lutar do mesmo modo, se dissimulam no anonimato.

10º O Pára-quedista tem os olhos bem abertos e sabe utilizar ao máximo todos os seus recursos. Ágil como a gazela, duro como o aço, quando necessário, actua no limite das suas capacidades. Nada há que lhe seja impossível.

 SOGA(Saltador operacional de grande altitude)

UNIDADES PÁRA-QUEDISTAS QUE DEPENDEM DA BRIGDA DE REACÇÃO RÁPIDA:
Escola de Tropas Paraquedistas, em Tancos;

Batalhão de Apoio Aeroterrestre, aquartelado na ETP em Tancos;

1º Batalhão de Infantaria Pára-quedista, aquartelado no Regimento de Infantaria Nº 15, em Tomar;

2º Batalhão de Infantaria Pára-quedista, aquartelado no Regimento de Infantaria Nº 10, em São Jacinto;

Esquadrão de Reconhecimento da BRR ("Dragões Pára-quedistas"), aquartelado no Regimento de Cavalaria Nº 3, em Estremoz;

Pelotão de Polícia do Exército da BRR, aquartelado no Comando da BRR em Tancos
 
PÁRA-QUEDISTA PORTUGUES EM MISSÃO NO SUL DO AFEGANISTÃO
OPERAÇIONAIS PQs NO SUL DO AFEGANISTÃO 07/08
 
 
ALGUMAS ARMAS UTILIZADAS PELOS BOINAS VERDES PORTUGUESES




















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