A NOSSA HISTORIA:
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Em 1956, é criado o Batalhão de Caçadores Paraquedistas da Força Aérea, onde é integrado o núcleo inicial de militares paraquedistas. O batalhão é aquartelado em Tancos, que se torna - desde então e até à actualidade - no centro de paraquedismo militar português. Vizinha ao quartel dos paraquedistas, fica a Base Aérea de Tancos onde a Força Aérea cria a unidade de transporte e treino de tropas paraquedistas, equipada com aviões Junkers Ju-52
Com o início da Guerra do Ultramar, o Batalhão de Caçadores Paraquedistas envia companhias de caçadores paraquedistas, primeiro para Angola e depois para a Guiné Portuguesa e Moçambique. As tropas paraquedistas tornam-se a principal força de intervenção das Forças Armadas Portuguesas, nos primeiros tempos da guerra, juntamente com algumas companhias de caçadores especiais do Exército. Ao mesmo tempo que o Batalhão de Caçadores Paraquedistas sobe de escalão, sendo transformado em regimento, as suas companhias destacadas em África dão origem a batalhões independentes. Em 1961 são criados o Batalhão de Caçadores Pára-quedistas nº 21, em Luanda (Angola) e o BCP 31, na Beira (Moçambique), em 1966 é criado o BCP 12, em Bissau (Guiné) e, em 1968, é criado o BCP 32 em Nacala (Moçambique).
O CTAT acabou por ficar com as seguintes unidades territoriais: Comando e Estado-Maior, Companhia de Transmissões e Escola de Tropas Aerotransportadas em Tancos, Área Militar de S. Jacinto em S. Jacinto, Regimento de Infantaria Nº 15 em Tomar e Regimento de Infantaria Nº 3 em Beja. Além disso, ainda forneciam subunidades operacionais à BAI outras unidades territoriais como a Escola Prática de Engenharia, o Regimento de Artilharia Nº 5 e o Regimento de Cavalaria Nº 3.
Na década de 1990 e na década de 2000 o Comando de Tropas Aerotransportadas foi responsável pelo maior número de tropas portuguesas que serviram em missões internacionais. Destacam-se as operações na Bósnia, Kosovo, Timor Lorosae, Macedónia e Afeganistão.
Em 2006, no âmbito da reorganização do Exército Português, dá-se a extinção do Comando de Tropas Aerotransportadas. Pela primeira vez, desde 1975, deixa de haver um comando unificado responsável pelas Tropas Pára-quedistas de Portugal. Mantém-se como principais unidades paraquedistas a Escola de Tropas Paraquedistas, o Batalhão de Apoio Aeroterrestre e dois batalhões paraquedistas. Todas estas unidades dependem da Brigada de Reacção Rápida - resultante da transformação da antiga BAI - mas esta passa também a incorporar unidades não-paraquedistas, como as Tropas Comandos e as Tropas de Operações Especiais.
Em 1955 os paraquedistas foram pioneiros, no âmbito das Forças Armadas Portuguesas, no uso de dois itens especiais de fardamento: o Uniforme Camuflado e a Boina. Ao contrário das sugestões iniciais de adopção de uma boina de cor vermelha ou marron, seguindo o exemplo das tropas paraquedistas até aí existentes em outros países, o ministro da defesa de então, Santos Costa decidiu adoptar a cor verde. Segundo consta a cor verde era a da tinta da caneta que o mesmo usava para assinar os seus decretos. Desde essa altura até à actualidade, o principal símbolo dos paraquedistas portugueses é a Boina de cor Verde Claro (chamada Verde Caçador Paraquedista). Por essa razão, os paraquedistas portugueses têm a alcunha de "Boinas VerdesEm 2006, no âmbito da reorganização do Exército Português, dá-se a extinção do Comando de Tropas Aerotransportadas. Pela primeira vez, desde 1975, deixa de haver um comando unificado responsável pelas Tropas Pára-quedistas de Portugal. Mantém-se como principais unidades paraquedistas a Escola de Tropas Paraquedistas, o Batalhão de Apoio Aeroterrestre e dois batalhões paraquedistas. Todas estas unidades dependem da Brigada de Reacção Rápida - resultante da transformação da antiga BAI - mas esta passa também a incorporar unidades não-paraquedistas, como as Tropas Comandos e as Tropas de Operações Especiais.
OS MANDAMENTOS DE UM PÁRA-QUEDISTA:
1º O Pára-quedista é um soldado de elite. Procura o combate e treina-se para suportar toda a dureza. Para ele a luta é a plena manifestação de si próprio.
2º O Pára-quedista cultiva a verdadeira camaradagem. Só com a ajuda dos seus Camaradas consegue vencer, e é junto deles, e por eles, que morre.
3º O Pára-quedista sabe o que diz e não fala demasiado. A indiscrição causa, normalmente, a morte.
4º O Pára-quedista é calmo, prudente, forte e resoluto. O seu valor e entusiasmo dão-lhe o espírito ofensivo que o arrastará no combate.
5º O Pára-quedista sabe que as munições constituem o que de mais precioso tem frente ao inimigo. Os que atiram inutilmente, só para se tranquilizarem, nada valem, são fracos e não merecem o nome de Pára-quedistas.
6º O Pára-quedista não se rende. Vencer ou morrer constitui para ele ponto de honra.
7º O Pára-quedista sabe que só triunfará quando as suas armas estiverem em bom estado. Por isso, obedece ao lema: "Primeiro cuidar das armas, só depois dele próprio".
8º O Pára-quedista conhece a missão e a finalidade de todas as suas operações. Se o seu comandante for morto, poderá, ele sozinho, cumprir a sua missão.
9º O Pára-quedista combate o inimigo com lealdade e nobreza. Mas não tem piedade dos que, não ousando lutar do mesmo modo, se dissimulam no anonimato.
10º O Pára-quedista tem os olhos bem abertos e sabe utilizar ao máximo todos os seus recursos. Ágil como a gazela, duro como o aço, quando necessário, actua no limite das suas capacidades. Nada há que lhe seja impossível.
SOGA(Saltador operacional de grande altitude)
UNIDADES PÁRA-QUEDISTAS QUE DEPENDEM DA BRIGDA DE REACÇÃO RÁPIDA:
Escola de Tropas Paraquedistas, em Tancos;
Batalhão de Apoio Aeroterrestre, aquartelado na ETP em Tancos;
1º Batalhão de Infantaria Pára-quedista, aquartelado no Regimento de Infantaria Nº 15, em Tomar;
2º Batalhão de Infantaria Pára-quedista, aquartelado no Regimento de Infantaria Nº 10, em São Jacinto;
Esquadrão de Reconhecimento da BRR ("Dragões Pára-quedistas"), aquartelado no Regimento de Cavalaria Nº 3, em Estremoz;
Pelotão de Polícia do Exército da BRR, aquartelado no Comando da BRR em Tancos
PÁRA-QUEDISTA PORTUGUES EM MISSÃO NO SUL DO AFEGANISTÃO
OPERAÇIONAIS PQs NO SUL DO AFEGANISTÃO 07/08
ALGUMAS ARMAS UTILIZADAS PELOS BOINAS VERDES PORTUGUESES
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